27cc de mau humor bidestilado intravenoso

sábado, 27 de dezembro de 2008

Constatação óbvia

O sujeito respira pelo resto da vida.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

FIM IN GLÓRIO

:::out glória:::

"Nunca li algo tão lindo que tivesse a palavra 'frango'"

E assim se finda essa aventura de Gustavo Mattos pelo universo paralelo das palavras concatenadas.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

WRITER´S BLOCK

Sim, tá faltando texto. Tá faltando tempo, tá faltando disposição, tá faltando inspiração. Talvez a falta de inspiração se deva ao nariz entupido.


Babãe passou Vick Vaporub in bim.


Não, não é latim. Mesmo pq isso eu ainda nem aprendi. Falta de vergonha na cara... Desculpa aí gente. Peço desculpas a vocês pra num precisar me desculpar comigo mesmo. A culpa de isso tudo












É MINHA.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O Homem (esse bicho do pau podre)

Uma daquelas tardes nubladas, tardes de céu sem cor e, por enquanto, sem o suor acre que separa a carne da pornografia. Tarde nublada, boa pra fotografar. Nessas tardes você nunca acha um mendigo, uma velha sôfrega de lenço na cabeça, um cão sarnento, uma criança catarrenta a empoeirada que te faça sentir mais Sebastião Salgado.
Salgada é a carne, aquele fiapo engomado que fede, agarrado entre um canino e um pré-molar, e que minha língua insiste em sacudir obsessivamente, como se fosse um pêlo dissidente da vizinhaça de um clitóris inflamado, enquanto coxas flácidas me deixam surdo. Saio do pensamento paudurecente, enfiando fundo, nas costas da mão direita, a brasa do cigarro que insiste em manchar meus dedos, como um roto fundo de roupa íntima, um fundilho com merda roçado por horas e desejado por maltrapilhos e veiudos peões de obra.
Preferia usar o Halls preto no falo pelado, a rola desobediente que se contorce por entre os panos na hora imposta como inoportuna. Mas o Halls vai pra boca. E ali, oito vezes maior que o visível, disfarça a podridão efervecente que insiste em me escalar garganta acima. A bolha que brota em minha mão me remete a cera. Velas e chicotes, prazeres de eczemas pululantes que me tiram momentaneamente do enjôo de ser cercado pela Podríssima Trindade estudo-trabalho-família.
Nesse fraco mundo, de parcas emoções, caminho enfezado junto às moscas, cumprimentando com praticidade essa corja de banhados que tentam esconder, debaixo da grossa camada de sabão, que também fazem parte da fauna, tendo, como companhia, somente minha saliva.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Jogos de amar, jogos de azar - Parte I

São dois dados num copinho, esses dois
Giram no sacolejo do pulso
Acidentes de percurso
Contato quase que avulso
O toque é aleatório
No ritmo do envoltório

O amor é tão simplório
São dois dados num copinho, esses dois
Dançam os cubos de gelo
Se atraem sem apelos
Como a mão para o cabelo
O tesão do emaranhado

Não tem valsa, nem congado
Só um bailar consumado
São dois dados num copinho, esses dois
Roda o disco, muda a faixa
Ela cai, ele se abaixa
Pisando na contramarcha

São bolinhas de loteria
Sem prêmios e sem regalia
Só uma saiu. Agonia
São dois dados num copinho, esses dois
Se batem, se chocam, se beijam
Se afastam e se cortejam

Um venta, o outro veleja
Ela chora, ele se assanha
É um manancial que banha
Azar de sorte tamanha
São dois dados num copinho, esses dois
Um desencontro cabal

O randômico do igual
Uma rotina fractal
Pois nem mesmo Deus palpável
Teria palpite inegável
Desse amor tão improvável
São dois dados num copinho, esses dois.

sábado, 19 de abril de 2008

Aliterado afegão

:::et poetera fora de hora:::

Ah aliterado abnegado afegão que a atende
De barba bem boa da bailarina beijar com biquinho
Carrancudo, carece de carinho como um cão coitado
Devia deixar de divagar que deve deleite demais
Exagerado, exacerba os erros
Falando firulas feias, mas fato é
Gosta de gastar com a garota em gentis agrados geralmente ingratos
Hesitante horrores, hoje há de
Irritar igual invariavelmente irradia ira aos inimigos
Jacta-se que já jogaste muito joio à jovem jacente
Languidamente lançada ao seu lado, de olhos luzidios
Mas meu amigo, a memória é má...
Não negligencie a namorada
Outrora obsecraste em oaristos, hoje ora obscenidades
Porém pedes, pachorrento, o pão do perdão e um pinguinho de paz
Queria que a querida não questionasse?
RESPOSTA ERRADA, rabugento rapsodo do rock and roll
Se soubesse que seria escorraçada, sua sereia escaparia sem sentir
Toda traição e toque torpe, toda trupe de tétricos, tetérrimos tratamentos
Ufane-a uma única e ululante
Vez e verá que voltam as viagens de véspera, os vôos e assovios, os seus versos de
Chuva, sem choro, chegará em seus chamegos e...

Zonza, zzzZZZzzz...

...zzzZZZzzz...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Decidi entregar minha vida, minha fé e meu amor a Deus todo-poderoso, o maior amor de todos e Eterno Salvador. Na mais bela das epifanias, encontrei Jesus enquanto me via perdido num mundo de desgosto, vícios e perdições, no alto do meu desespero eu recebi o chamado e não podia mais negar minha entrega a Ele. Na porta do Templo Maior eu recebi uma convocação inegável e, a partir daquele momento, a Verdadeira Luz da Paz tocou meu coração.
Obviamente, aqueles que me possuíam, encostos que tentavam arrebanhar mais uma alma incauta pras suas legiões, tentaram resistir, mas a luta foi vencida pelo Todo-Poderoso e hoje eu posso afirmar com toda certeza que larguei tudo de mundano e impuro desse mundo, pra garantir meu verdadeiro lugar no reino dos Céus. Gostaria, se possível, que ninguém mais me chamasse pelo apelido de Mãozão, uma vez que esse não é um nome digno de um real servo do Senhor.

domingo, 30 de março de 2008

Areia cerebral

O excesso de calcificação da glândula pineal pode desencadear um processo depressivo denominado desordem afetiva sazonal. Como se já não fosse suficiente o jeito que o barquinho tá navegando...

quarta-feira, 26 de março de 2008

hoje não tem

É isso mesmo que tá escrito. Hoje não tem post, não tem sacada, não tem nada bem ou mal escrito.




Fechado temporariamente por motivos de censura.

terça-feira, 25 de março de 2008

Et Poetera

Oi senhora Dor
Obrigado por ligar
Já passou da hora
De te declarar meu amor

Você tão perto
Eu tão certo
Que já passou a hora
da gente combinar

Que seja uma cerveja
Que seja um motelzinho
Barato, 10 conto
Getúlio ou Marechal

Escolha você, como sempre
Quando e onde quer me ver
Te espero no meu quarto
Aberto, acordado

Você me toca onde quer
E quem quer que tente
Seja homem, seja mulher
Não me alcança como ti

Já vai desligar?
Desmarco nosso encontro
Desculpa incomodar
Moça comprometida

Ficamos no casinho
Fazemos escondidinho
Eu te dando carinho
Você no fist fucking

Obrigado por ligar
Precisando, tamo aí.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Et Coetera: A IDADE DA DESCRENÇA

:::post só se faz sozinho, como blues só se faz com barriga vazia:::

Útero.
Tudo é conforto, aconchego, amor. Dormir, comer, respirar, tem alguém que faz tudo isso pra mim. Nem preciso usar roupas. Uma grossa camada de líquido me separa do que eu nem espero que me aguarda.
Nasci.
Nascer, por si só, já foi horrível. Horas de esforço, aperto, me jogando pra um mundo desconhecido, até que alguém passa uma lâmina bem pertinho de mim e me puxa prum mundo de claridade, barulho, frio e esforço. Ah, o esforço. Pra respirar já foi difícil, tiveram que me colocar um aparelho pra desempenhar essa tarefa para o qual eu nunca havia feito treinamento. Meu primeiro contato com a virtualização segundo Kerchkove (ou era Lévy?) já era violento e invasivo. Pelo menos as roupas são confortáveis.
Infância.
Os primeiros passos, os primeiros tombos. As primeiras palminhas, as primeiras palmadas. Ainda que os traumas já começassem a cutucar nos meus ombrinhos, eu cria piamente que havia uma espécie de aura imaculável que me protegia toda vez que os meus adultos de estimação estavam do meu lado. E era essa aura que eu me afligia pra enxergar quando os adultos de estimação me deixavam fechado dentro do carro, tendo, como companhia, somente aquelas vozes que saíam do painel do Valente, um chevettinho 77 cujo radiador já dava sinais de osteosporose. Aquelas vozes, talvez por terem sido minha única companhia tantas vezes, se tornariam meu futuro objeto de estudo, mas isso é assunto pra outros carnavais. Um dia eu ainda teria muita vergonha das roupas que eu vestia, mas não posso culpar meus adultos, eram os anos 80.
Adolescência
Opa, agora sim. Eu sou o dono do mundo, tenho o controle total da minha vida, já aprendi tudo que podia e deixei todas aquelas brincadeiras e ilusões pra trás, junto com as roupas que minha mãe escolhia pra me vestir. Ledo engano. Eu sequer faço parte, sequer sou notado pelo mundo. Controle? Eu ainda nem descobri as nuances dessa palavra. Aprendo que não sei nada, e isso é horrível, a lição se distancia cada vez mais, me sinto como se corresse na contramão, mas concordo com todos os coleguinhas: Sexo é bom, eu já fiz e é assim assado. Mentiroso de uma figa. Começo a sentir falta das brincadeiras, ainda não percebo que alimento as mesmas ilusões, só mudaram os objetos. E infelizmente minha mãe ainda escolhe minhas roupas.
Salto triplo narrativo.
2008.
Bons tempos aqueles... Do que eu reclamava mesmo? Aliás, sobre o que eu ia escrever mesmo? Ah é, descrença... Ah, quando eu acreditava que iria mudar o mundo. Acreditava que estava bonito quando ia pras festinhas de colégio com aqueles sapatos de camurça! Dá pra acreditar? Creio eu que aquela garota está me olhando. Crente que tá abafando hein?! Crente de que? Temente a quem? Deus? Qual? Marx já disse: a religião é o ópio do povo. Mas eu não acredito que você ainda perca tempo de ler Marx, papai smurf ultrapassado! Eu acho que, se estivesse vivo, Marx hoje estudaria não as relações de trabalho, mas as "relações de desemprego". Mas eu acho, num acredito, num confirmo empiricamente, é suposição. Ou seja, balela. Como eu posso acreditar em algo que você meramente SUPÕE? Aos 25 anos, eu descobri que o mundo inteiro é uma grande balela. Descobri que a ilusão era a maior alegria que eu podia me proporcionar, descobri que tudo é fumaça e espelhos, que eu nunca vou mudar o mundo e que tudo é mais bonito quando se acredita. A luta é linda pra quem acredita que vai ganhar, o céu é lindo pra quem acredita que vai pra lá quando morrer, o futuro é lindo pra quem acredita que casou com a pessoa certa. Descobri que crescer é viver no presente, onde o confronto com o mundo real é constante e irreversível, descobri que eu só acredito no que eu tenho na mão, descobri que nenhum discurso é verdade absoluta e descobri que a maioria dos questionamentos só leva a mais perguntas. Ou mais frustrações. Descrevo a crença como a abençoada habilidade de não enxergar a própria vida, e eu aprendi muito bem o tamanho do meu espaço no mundo, que varia entre o matematicamente desprezível e 2,85%, no máximo, dependendo do contexto. Pelo menos, hoje em dia, eu escolho as minhas roupas. Creio eu...

terça-feira, 18 de março de 2008

LISTEN TO YOUR HEART


:::Oh Me, Oh My - Devendra Banhart:::

Eu admito que resisti bravamente à tentação de resenhar o In Rainbows, do Radiohead, por achar que seria óbvio demais (e realmente seria). Portanto eu decidi começar com uma resenha difícil, já que é um disco difícil, com um nome difícil (repita o nome do disco - Oh Me Oh My... The Way the Goes By the Sun is Setting Dogs Are Dreaming Lovesongs of the Christmas Spirit - 3 vezes bem rápido), tudo engendrado por um artista naturalmente difícil que é esse texano, criado na Venezuela e amante assumido de música brasileira que é o Devendra Banhart.

Pra compor essa resenha eu resolvi me distanciar um pouco das coisas que eu já havia lido sobre o supracitado barbudinho pra num me influenciar, num ficar com aquela cara de "mais do mesmo", ou não parecer algo escrito pelo Nelson Motta.

Enfim, explicações à parte, o disco de 2003 já é aberto com um clima de fogueira, com a pseudo-intro-instrumental "Tick Eats The Olives", seguida pelo dedilhado tenso de "Roots" e, na minha opinião, as duas melhores do disco, "The Charles C. Leary" e "Nice People". Com sua voz anasalada, às vezes semitonada, e seus vibratos declaradamente inspirados em Caetano, Devendra tem conquistado a galera neo-hippie abraçadora de árvores por aí. Se eu descrever cada faixa do disco, você provavelmente já vai ouvir com um certo juízo de valor, então fica mais como recomendação mesmo, uma resenha incompleta, pra num tirar o tesão da surpresa. Mas não deixe de ouvir, mesmo se for pra achar uma bosta mal gravada. Mal gravado é, admito, mas um cara que compra a casa que pertenceu ao Jim Morrison pra montar um estúdio que é, basicamente, um violão, percussões variadas, um microfone e um Tascam (SIM, ele grava em 4 canais), tudo jogado em cima de um tapete, merece, pelo menos, uma primeira audição dedicada.

Em resumo:

Rodrigo Amarante gostou
Rita Lee, Sérgio Dias e Arnaldo Baptista gostaram
Chan Marshall (Cat Power) gostou
EU gostei

Ouça. Se for pra entrar no hype do neofolk, abra seus ouvidos e aprecie algo bem mais diverso e substancioso que Mallu Magalhães...

SORRY I´M LATE

:::for a change:::

Tá bom, tá bom, crucifiquem-me. Eu atrasei as postagens no blog de novo, já comecei mal e já comecei a dar ao Favor o mesmo ritmo que eu dedico às minhas idas à academia. Mas eu juro que eu vou postar com mais regularidade do que as minhas visitas à mesa de supino, mesmo porque, daqui de trás da minha cadeira, eu num preciso expor meu tórax apolíneo, meus braços bem torneados e minhas canelinhas de sabiá.
Portanto, em virtude do meu descaso com meus, até o presente momento, 32 LEITORES(!!!!!), eu vou postar todos os assuntos que estavam atrasados até o dia de hoje, pra botar ordem no botequim...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Fuckups, a burrada da semana

Militar chilena denuncia roubo de fotos íntimas


A subtenente do Exército chileno Marisol Vargas denunciou autoridades militares de Santiago pelo roubo e divulgação de fotos em que aparecia em momentos íntimos com seu namorado, também militar. As imagens circularam pela instituição e levaram à punição do casal.




O principal suspeito do roubo das fotos, que estavam no notebook da subtenente, é um capitão de um regimento de Limache. Segundo ela, o acesso às fotografias no computador estava protegido por senhas, que foram fraudadas.

As imagens chegaram ao conhecimento do comandante da unidade em que Marisol trabalhava. Os militares abriram um inquérito para investigar o caso. Eles aconselharam a mulher a não se casar com o namorado, que foi transferido para outra cidade como punição.

O trauma levou a subtenente a entrar em depressão. Pouco depois, ela foi afastada do cargo sob a alegação de "incompatibilidade psicológica com o Exército".

"Denunciei a instituição porque o roubo das fotos atropelou minha dignidade e violou minha intimidade. Além da situação ser horrível, o Exército me deu baixa na carreira", disse.

Ela afirmou sentir um "carinho profundo" pela profissão, mas tem medo de voltar a trabalhar. "Sofri maltrato psicológico por parte dos colegas", falou.


:::COMENTÁRIOS:::
Momentos íntimos: essa foi particularmente interessante. Vire pra sua namorada e diga "amor, vamos ter MOMENTOS ÍNTIMOS e cronometre. Se o ataque de riso demorar mais que 5 segundos, ela simplesmente não estava prestando atenção no que você estava falando.

Se fosse no Brasil, ela ia aparecer no Gugu, ia ser chamada pra ser rainha de bateria da Vai-Vai, sairia pelada na Sexy e faria um filme pornô com o Frota, o Kid Bengala e a Bruna Ferraz intitulado "FARRA NA CASERNA".



:::CONSIDERAÇÕES FINAIS:::

Será que já tá no emule?

quarta-feira, 12 de março de 2008

Fluke, a sacada da semana

www.gartic.com

A recomendação de hoje é, talvez, um dos fenômenos mais viciantes que eu já tive contato na internet. Já jogou Imagem & Ação? Já ficou olhando pro pc por horas pensando em o que você poderia fazer com ele? Já pensou em quantas pessoas também já jogaram Imagem & Ação e também estão sem porra nenhuma pra fazer na frente do PC?

Pois é, alguém pensou nisso. E antes de você. Esse é o Gartic, um jogo online divertidíssimo onde as pessoas têm q adivinhar, em tempo real, que aquele monte de rabiscos é, na verdade, um ralador de queijo ou uma praça de alimentação. a interface é super simples, lembrando muito o bom e velho paintbrush (sim, eu sou da época do win 3.11), todos os verbetes são em português e o jogo é DE GRÁTIS! Não precisa nem cadastrar! simples, leve e sem contra-indicações, o Gartic já tá tomando boa parte do meu tempo.















AVISO AOS NAVEGANTES: Ainda não existem estudos conclusivos sobre tratamentos para a cura desse vício.

Eu juro que agora eu tento

:::como se fosse a primeira vez que eu falo isso:::

Eu tô recuperando o ritmo de leitura, com a (re)entrada na faculdade, o que me deixou numa espécie de obrigação moral de retomar também o meu ritmo de escrita, que andava vergonhoso. Pra única pessoa que ainda perde tempo de ler minhas baboseiras (uma das poucas que ainda perde tempo COMIGO, a bem da verdade), eu dedico a total reformulação do "FAÇA-ME O FAVOR 2.0", esse espacinho que você, incauto cidadão do mundo, visualiza nesse exato momento. A partir de agora, eu volto a tornar esse espaço uma possibilidade de entrada nesse planetinha miserento e salafrário que é a minha cabeça.

Só pra esclarecer, a programação passa a ser:

2ª - Et Coetera: divagações variadas de um cérebro que não funciona
3ª - Et Poetera: rimas, abusos de poder e métricas erradas
4ª - Fluke, a sacada da semana: Alguém que teve uma idéia muito melhor que as minhas e, portanto, merece post
5ª - Fuckups, a burrada da semana: Alguém teve uma idéia idiota, do naipe das minhas e, portanto, merece post
6ª - Where do we go now?: Recomendações etílicas pro final de semana
Sábado - Listen to your heart: Não, não se trata de um dia da semana exclusivo pra ouvir Roxette. É um espaço pra resenhas de álbuns mesmo
Domingo - Gênesis 2, 3: Ele abençoou o sétimo dia e o consagrou, porque nesse dia repousara de toda a obra da criação

No mais, espero que funcione. Afinal de contas, alguma coisa minha tem que funcionar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

AND THE OSCAR GOES TO...

:::limpando a maquiagem:::

Gostaria de agradecer, em primeiro lugar, à Academia, pela indicação e pelo prêmio, é uma grande honra pra mim. Quero agradecer a todas as pessoas que me apoiam a todos esses anos, sem vocês eu não estaria aqui. Um agradecimento todo especial a todos aqueles que jamais acreditaram que eu pudesse chegar até aqui, canalisar a energia negativa que vocês me proporcionaram para esse trabalho foi mais positivo do que vocês podem imaginar.

Gostaria ainda de dedicar essa interpretação em específico à Vivien Leigh, sua Scarlett O´Hara foi de um sofrimento inspirador, e ao Jack Nicholson, cujo cinismo irreparável me transformou no vilão que eu queria.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

insônia?

:::pra mim traz com gelo e açúcar:::

Convidei Pierre Levy pra dentro da minha vida. Um dia só, eu disse. Num vai te atrapalhar, eu disse.







Faz 25 anos que Pierre Levy não dorme. Nem eu. Ele deita na minha cama e fica repetindo "o que é real... o que é real... o que é real..."

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Ode ao goodbye

:::com pílulas cortantes em água morna:::

Cansei de ser tão maduro
cansei de forçar a barra
cansei do
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo,

da
















fossa,
da garra


adianta me dar, se eu não recebo?
se comigo tudo é sempre mais triste?
pergunta pra mim o que eu penso
eu digo !!!MANDATUDOÀSFAVAS!!!

Que se foda a minha responsabilidade de não chorar, de aguentar, de provar que aguento
me deixa ser um maricas
sabe que deve ser divertido?
e se eu fugir, quem vai comigo?
e se eu desistir, quem vai aceitar?
se existe alguém que entende o que é querer ir embora,
essa pessoa
simplesmente
fugiu...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Estranheza

:::ou talvez seja bom estar de volta:::

Alguma coisa tinha que ser postada esse ano. Como eu num tenho mais paciência (ou audiência pra postagens grandes, rebuscadas, rococó existencialistas como eu tava acostumado, eu só deixo aqui um link pra minha webradio no yahoo. Estranheza? Ora bolas, de onde o Gustavo tirou o título do post?


não, não é o nome da rádio. É que, estranhamente, como não poderia deixar de ser, a minha própria rádio NÃO está funcionando no meu navegador. portanto, peço a gentileza de, caso queiram saber o que eu ouço quando não tem ninguém por perto, clicar no link e verificar se, com vocês, essa joça abre. Porque vocês sabem como é, tudo que eu tento fazer PRA MIM dá lindamente errado. Mas sempre serve pra alguém conseguir alguma coisa nas minhas costas. Então taí, não a guaraná, mas a minha rádio.

Enjoy your meal. Enjoy your life. You ain´t getting outta that alive.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

HOJE EU APANHO

:::a gente fica cruel quando tá feliz:::

Sim. Você esperou esse tempo todo pra ler só isso.

Mas se for pra entender, você entende.